Como você lida com a dor?
Bem, eu me isolo, evito todos, até me resgatar e aceitar o que não posso mudar. Aí sim, depois deste processo posso falar sobre o assunto e pensar nos planos A, B e C para continuar seguindo.
Este primeiro semestre por motivos que só Deus conhece, precisei virar pó, vivendo sob pressão. Tudo parecia um cardiograma, um dia céu e outro inferno, um dia céu e outro inferno para dramatizar um pouco e justificar a situação rs. Confesso que não me lembro de ter vivido nada parecido, foram dores emocionais que vinham em sua versão mais intensa. Passei 6 meses tentando resolver algo que definitivamente não estava sob meu controle.
Sendo assim, me afastei, me isolei, e não conseguia correr. Assim que acabei a BR meu ritmo de treinos praticamente desapareceu. Consegui em uma semana meia louca em abril fazer um acumulo de 85 KM de corrida, e foi só, algumas vezes saia para correr e não passava de uma caminhada de 2 KM.
Quando acordei, já era junho e estava inscrita para uma prova de 50 KM em Ilhabela em 2 semanas. Sai desesperada e corri 55 km em 3 dias. Senti muitas dores na região próxima ao quadril. Parei e desisti de Ilhabela. Fiquei as duas semanas paradas, mas achei que já estava boa, que tinha sido apenas uma dor passageira e resolvi fazer um treino com uma amiga, fomos de Vitória a Vila Velha num ritmo super agradável em um trecho de 25 Km. Sentia dores intensas, que nem a cápsula vermelha mágica sarava. Para completar no final do treino faltando 1 KM, tropecei e voei para o chão batendo joelho, quadril e cotovelos. Fiquei toda ralada e ainda pior, voltei para a casa mancando. No outro dia não andava. Pagando o preço pela irresponsabilidade física e emocional!
Desesperada bati na porta do meu ortopedista que sempre me salva, só sai de lá depois que ele me atendeu, esperei por cinco horas. Fiz uma ressonância e voltei assim que pude para o dia do desastre. Com pesar ele me disse que estava com uma lesão grave no quadril e que não poderia nem andar no próximo mês. Molhei a mesa dele toda de tanto chorar. Ele ficou assustado, que pedia desculpas o tempo inteiro por me dar esse diagnóstico. Me encaminhou para um especialista em quadril em SP. Na loucura consegui marcar para o dia seguinte, dentro de um carro por 12 horas cheguei direto para a consulta.
Chegando lá o Japonês pediu mais uns exames especificos para esportistas e que fiz todos na hora. Resumo da opera, ele descobriu mais umas lesões que hoje ainda não me doem no quadril, mas que podem me ser um problema. Tenho anomalias que são defeitos de fábrica e não por excesso de corrida (quem procura acha) e outras coisitas mais. Mas o que me dói mesmo hoje é uma bursite trocanteriana e de peritendinopatia na inserção do glúteo médio (credo, não malhei meu glúteo médio direito)... chorei mais um balde e perguntei se poderia voltar a correr e ele disse que sim, mas não por muito tempo. Conversa:
- Muito tempo quanto Dr? Mais de um ano??
Dr - Ah sim, mais de um ano.
- Posso começar quando Dr?
Dr - Não posso te dizer, o fisioterapeuta que vai te acompanhar fará esse processo.
Desde então trato meu fisioterapeuta muito bem, já que ele quem manda na parada rs.
E a decisão é a seguinte, não corri nem 100 metros ainda.
O dia que voltar e não sentir dor, ai meu bem, vou pra guerra. O dia que parar parou... vou procurar outra coisa... ou vou virar alpinista... ou vou velejar... ou vou pular de para-quedas, virar missionária na África, sei lá... me viro, desviro... só não posso sofrer por antecedência.
Não me interessa correr pouco, correr pra ficar magro (só acontece quando fecho a boca), correr pra sei lá o quê. Gosto do muito, de passar longas horas em paz correndo nem que seja uma vez por mês... e não tem jeito, só quem já teve o privilégio de correr por longas horas sem multidão, ou sob um céu estrelado sabe do que estou falando. O duro é que para chegar dói e desgasta.
Enquanto isso, continuo pagando o preço e aprendendo a ter muita paciência.
sábado, 20 de julho de 2013
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Rompendo em fé
Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.
Assim tem sido os últimos dias. Fechando as passagens para uma maratona em novembro onde tudo o que resta é a fé, estarei lá... mesmo que olhando a minha situação hoje há 3 meses e 10 dias da prova sem previsão de quando darei o primeiro trote para começar a treinar. Pode ser daqui há 10 dias, pode ser faltando dois meses, 1 mês, ou mesmo sem treino algum, sim isso pode acontecer. Vai depender dos exames e dos médicos.
Enquanto isso, me coloco a movimentar com exercícios leves de fisioterapia (mais um ato de fé, porque de tão leve me assustam) e treinos de bike de 45 minutos trabalhando força. Semana que vem talvez entre alguns exercícios complementares.
Nunca imaginei que depois de tanto, completar uma maratona seria um desafio.
Assim tem sido os últimos dias. Fechando as passagens para uma maratona em novembro onde tudo o que resta é a fé, estarei lá... mesmo que olhando a minha situação hoje há 3 meses e 10 dias da prova sem previsão de quando darei o primeiro trote para começar a treinar. Pode ser daqui há 10 dias, pode ser faltando dois meses, 1 mês, ou mesmo sem treino algum, sim isso pode acontecer. Vai depender dos exames e dos médicos.
Enquanto isso, me coloco a movimentar com exercícios leves de fisioterapia (mais um ato de fé, porque de tão leve me assustam) e treinos de bike de 45 minutos trabalhando força. Semana que vem talvez entre alguns exercícios complementares.
Nunca imaginei que depois de tanto, completar uma maratona seria um desafio.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Aprendendo a suar a camisa!
Primeiro dia de bike!
Na verdade fui liberada há 4 dias, mas fiquei receosa, com dor psicológica, sem cabeça, sei lá, inventei milhões de desculpas...
Hoje venci o medo e fui, foram 45 minutos leve, e acredite se quiser, suei! Não sei se foram os 3 litros de chá que tomei antes ou se realmente foi o movimentar do corpo há tanto parado! Coloquei umas musiquinhas bem bem bem do jeito que eu gosto e o tempo passou rápido... e por 45 minutos pude sentir aquela sensação gostosa de suar e liberar a endorfina que tanto estava me fazendo falta.
É fato, melhora meu humor, meu comportamento e meu equilíbrio!
Na verdade fui liberada há 4 dias, mas fiquei receosa, com dor psicológica, sem cabeça, sei lá, inventei milhões de desculpas...
Hoje venci o medo e fui, foram 45 minutos leve, e acredite se quiser, suei! Não sei se foram os 3 litros de chá que tomei antes ou se realmente foi o movimentar do corpo há tanto parado! Coloquei umas musiquinhas bem bem bem do jeito que eu gosto e o tempo passou rápido... e por 45 minutos pude sentir aquela sensação gostosa de suar e liberar a endorfina que tanto estava me fazendo falta.
É fato, melhora meu humor, meu comportamento e meu equilíbrio!
quinta-feira, 11 de julho de 2013
O Início...
Por onde começar?
Quando se está perdido ou você fica parado ou procura ajuda de quem entende. Assim me vi encaminhada para a primeira sessão de fisioterapia na vida... não sabia o que era lesão mesmo com todo o esforço que fiz até aqui.
Só sabia que um dia isso iria chegar. E chegou!
Me vi essa semana parada em frente ao profissional que definiria o momento da minha volta para as pistas. Confesso que tentei burlar, chantagear, chorar, implorar para voltar imediatamente, mas ele não deixou :( ... então vamos obedecer.
Um entusiasta do ramo, falou de cada processo a ser utilizado e investiu horas falando sobre a minha lesão... infelizmente não conseguia prestar atenção... na minha mente só queria uma resposta - Dr. quando vou começar a correr??? quando?? quando?? - é claro que ele não falou rs... me deu muita esperança, e nenhum prazo...
Mas algo mudou quando ele disse que poderia fazer um exercicio... há tanto tempo parada fiquei saltintante quando ouvi a palavra exercício. Mas a alegria durou muito pouco tempo!
Eis que me aparece uma escova. O exercício era uma escovação no local da lesão - Oh God! Murchei na hora... ele me explicou que era para dessensibilizar a área... desde então ando com uma escova a tiracolo, seja lá pra que for, se for para ajudar está valendo.
Quando se está perdido ou você fica parado ou procura ajuda de quem entende. Assim me vi encaminhada para a primeira sessão de fisioterapia na vida... não sabia o que era lesão mesmo com todo o esforço que fiz até aqui.
Só sabia que um dia isso iria chegar. E chegou!
Me vi essa semana parada em frente ao profissional que definiria o momento da minha volta para as pistas. Confesso que tentei burlar, chantagear, chorar, implorar para voltar imediatamente, mas ele não deixou :( ... então vamos obedecer.
Um entusiasta do ramo, falou de cada processo a ser utilizado e investiu horas falando sobre a minha lesão... infelizmente não conseguia prestar atenção... na minha mente só queria uma resposta - Dr. quando vou começar a correr??? quando?? quando?? - é claro que ele não falou rs... me deu muita esperança, e nenhum prazo...
Mas algo mudou quando ele disse que poderia fazer um exercicio... há tanto tempo parada fiquei saltintante quando ouvi a palavra exercício. Mas a alegria durou muito pouco tempo!
Eis que me aparece uma escova. O exercício era uma escovação no local da lesão - Oh God! Murchei na hora... ele me explicou que era para dessensibilizar a área... desde então ando com uma escova a tiracolo, seja lá pra que for, se for para ajudar está valendo.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
E aí?
E aí, quando tudo parece bagunçado e perdido?
Chorar já não adianta mais, a lesão veio, o corpo reclama, e tudo por alguns minutos para de fazer sentido.
Reconheço, foi por irresponsabilidade, ansiedade e desnorteio, tudo tentando acertar... Mas acontece!!! Acidentes Acontecem!
É juntar os cacos, o que sobrou do corpo e da mente... pedir ajuda e recomeçar!
Recomeçar...
Recomeçar...
e mais quantas vezes for necessário.
E Aí Teddy Roosevelt também entra em ação:
"Em qualquer momento da decisão, a melhor coisa que você pode fazer é a coisa certa, a próxima melhor coisa é a coisa errada, e a pior coisa que você pode fazer é nada."
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Quem espera sempre alcança, I'M IN!!!
Há mais ou menos 4 anos em uma consulta com um cardiologista, ouvi uma história que me fascinou, ele me disse que em cada aniversário corria o equivalente a sua idade para comemorar... sai da consulta entusiasmada para definir um objetivo para correr, nessa época eu mal caminhava, mas rapidamente decidi que meu objetivo seria uma maratona na cidade que amava, a maratona de NY. Sai para o calçadão em disparada para começar e em poucos minutos descobri que não conseguia correr nem de um poste até o outro, bateu uma tristeza imensa e percebi logo de cara que as coisas não são tão fáceis como se imagina. Mas não desisti, levantei a cabeça e busquei informações de como poderia alcançar a tão sonhada maratona. Decidi me assessorar e investir. Com muita paciência e tentando controlar minha louca ansiedade fui trilhando junto com treinadores, família e amigos, um passo de cada vez. Vi também que para correr essa prova não era só se preparar para correr 42 Km, precisava ser aceita, na verdade, queria o gostinho de ser aceita, e não o simples fato de comprar o pacote e ir, o significado no meu coração era muito maior. Desde então foram algumas maratonas e algumas ultramaratonas, e entre subidas e descidas o dia chegou, e acabou me surpreendendo. Aceita eu já fui, resta saber o que me reserva até lá. Obrigada aos que até aqui tem me ajudado e torcido junto, vale a pena investir e treinar!
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
BR 135 Ultramaratona 2013 - Revezamento de dupla
Por muito pouco quase fico de fora desse espetáculo que se chama Brazil 135. São 217 Km de estrada da chão onde a única estrada sobe ou desce.
Um amiga me convidou para fazer em dupla, e como estava viajando ela correu atrás de tudo já que é necessário mandar um currículo para a seleção. De lá até aqui, oh God, passamos por poucas e boas... Ela se machucou, eu desanimei, etc etc... Mas por força do hábito não fujo da luta, se a guerra foi declarada, vou buscar.
O dia 18 de janeiro de 2013 chegou como um raio e o que foi feito foi feito, não posso dizer que dei meu máximo nos treinamentos finais por que seria uma mentira deslavada, se não fosse alguns amigos para levantar minha cabeça e me ajudar nos treinamentos mais complicados não sei o que teria sido.
O que me fascina na ultra é o fato de ser individual, é silencioso, dá paz. O Revezamento não pode ser encarado dessa forma, logo de inicio já perde o individualismo, mas é uma experiência inigualável, e particularmente adoro experiências, adoro aprender coisas novas e dessa aprendi como nunca.
O percurso da www.brazil135.com.br é duríssimo, muitos brincam que é a onde o filho chora e a mãe não vê, vou nem comentar, porque sofri. Como minha dupla machucou antes da prova, e me assustou dizendo que poderia fazer km's abaixo do percurso, tive que colocar os trechos mais duros pra mim, sem fazer idéia do que seria, subi o pico do Gavião e a Serra dos Lima já de inicio de prova, e a Serra dos Lima me destruiu com uma dor próx ao joelho que até agora não faço idéia do seja (ainda dói), essa dor só não me jogou fora da prova porque via minha parceira guerreira saindo do carro para correr mancando de dor, depois que esquentava ela arrasava e corria como nunca, isso me dava uma injeção de animo e me fazia querer continuar mesmo mancola. A prova foi dramática, mas terminou com Sucesso, terminamos com 34h34, 1h30 mais rápido do que eu tinha previsto. Fiz 119 Km dos 217 Km, apenas 6 a menos do programado na minha parte, graças ao bom desempenho dela.
Para contar tudo o que rolou precisaria de escrever no minimo durante 34h, e hoje ainda estou meia abalada com tudo, analisando cada passo, os erros, os acertos...
- Coloquei meu marido, meu pai, meu treinador dentro de um carro durante todo o percurso... PAI e MARIDO juntos? imagina o Caos...
- Corri em dupla com uma pessoa que nunca havia treinado, como sou neurótica com previsões, imagina a pressão que não fiz sobre mim mesmo, conseguimos apenas um treino juntas antes da prova.
- Fora isso, perdemos a chave do carro na largada da prova(isso daria um post específico rs)...
- Enfrentei uma chuva de Granizo que chegou ao ponto de rasgar minha capa de chuva...
etc etc
Mas também,
- conheci a vista incrível do Pico do Gavião...
- durante a noite corri com as estrelas, o céu estava baixo, inesquecível...
- Reencontrei amigos queridos...
- Fiz novos amigos...
- Conheci a incrivel força de uma mulher com vontade de vencer (minha parceira)...
- Vi um time fazendo o possível e o impossível para nos levar em Paraisópolis com sucesso e em segurança (bem faz a organização da prova em premiar primeiro a esquipe, emocionante)...
- Chorei como nunca durante nos 10 Km finais e dei gargalhadas durante 207 km do percurso...
- Me conheci...
- Vi o cuidado de Deus...
- Senti o carinho dos amigos na torcida, quem tem amigos tem tudo!
etc etc
Agradeço a Deus, sem Ele NADA SOU e cada dia minhas experiências com seu amor só aumentam... a minha SENSACIONAL EQUIPE... ao Comandante Lacerda e sua querida Eliane, que nos suportam com muito carinho durante todos os preparativos, durante todo o percurso com nossas duvidas, questionamentos, problemas e inseguranças.
Nota 1000!
E quanto ao fazer a BR 135 solo aprendi que tenho que ter paciência, não sei se será em 2014, vou fazer quando estiver segura que vou me divertir sofrendo 217 KM ;)
Que esse maravilhoso ... nos vemos no caminho ... se repita algumas vezes na minha vida... Seja como Voluntária, seja como Pacer, seja como Trio, seja como Dupla ou seja como Solo, mas que seja! Que Assim Seja!
Um amiga me convidou para fazer em dupla, e como estava viajando ela correu atrás de tudo já que é necessário mandar um currículo para a seleção. De lá até aqui, oh God, passamos por poucas e boas... Ela se machucou, eu desanimei, etc etc... Mas por força do hábito não fujo da luta, se a guerra foi declarada, vou buscar.
O dia 18 de janeiro de 2013 chegou como um raio e o que foi feito foi feito, não posso dizer que dei meu máximo nos treinamentos finais por que seria uma mentira deslavada, se não fosse alguns amigos para levantar minha cabeça e me ajudar nos treinamentos mais complicados não sei o que teria sido.
O que me fascina na ultra é o fato de ser individual, é silencioso, dá paz. O Revezamento não pode ser encarado dessa forma, logo de inicio já perde o individualismo, mas é uma experiência inigualável, e particularmente adoro experiências, adoro aprender coisas novas e dessa aprendi como nunca.
O percurso da www.brazil135.com.br é duríssimo, muitos brincam que é a onde o filho chora e a mãe não vê, vou nem comentar, porque sofri. Como minha dupla machucou antes da prova, e me assustou dizendo que poderia fazer km's abaixo do percurso, tive que colocar os trechos mais duros pra mim, sem fazer idéia do que seria, subi o pico do Gavião e a Serra dos Lima já de inicio de prova, e a Serra dos Lima me destruiu com uma dor próx ao joelho que até agora não faço idéia do seja (ainda dói), essa dor só não me jogou fora da prova porque via minha parceira guerreira saindo do carro para correr mancando de dor, depois que esquentava ela arrasava e corria como nunca, isso me dava uma injeção de animo e me fazia querer continuar mesmo mancola. A prova foi dramática, mas terminou com Sucesso, terminamos com 34h34, 1h30 mais rápido do que eu tinha previsto. Fiz 119 Km dos 217 Km, apenas 6 a menos do programado na minha parte, graças ao bom desempenho dela.
Para contar tudo o que rolou precisaria de escrever no minimo durante 34h, e hoje ainda estou meia abalada com tudo, analisando cada passo, os erros, os acertos...
- Coloquei meu marido, meu pai, meu treinador dentro de um carro durante todo o percurso... PAI e MARIDO juntos? imagina o Caos...
- Corri em dupla com uma pessoa que nunca havia treinado, como sou neurótica com previsões, imagina a pressão que não fiz sobre mim mesmo, conseguimos apenas um treino juntas antes da prova.
- Fora isso, perdemos a chave do carro na largada da prova(isso daria um post específico rs)...
- Enfrentei uma chuva de Granizo que chegou ao ponto de rasgar minha capa de chuva...
etc etc
Mas também,
- conheci a vista incrível do Pico do Gavião...
- durante a noite corri com as estrelas, o céu estava baixo, inesquecível...
- Reencontrei amigos queridos...
- Fiz novos amigos...
- Conheci a incrivel força de uma mulher com vontade de vencer (minha parceira)...
- Vi um time fazendo o possível e o impossível para nos levar em Paraisópolis com sucesso e em segurança (bem faz a organização da prova em premiar primeiro a esquipe, emocionante)...
- Chorei como nunca durante nos 10 Km finais e dei gargalhadas durante 207 km do percurso...
- Me conheci...
- Vi o cuidado de Deus...
- Senti o carinho dos amigos na torcida, quem tem amigos tem tudo!
etc etc
Agradeço a Deus, sem Ele NADA SOU e cada dia minhas experiências com seu amor só aumentam... a minha SENSACIONAL EQUIPE... ao Comandante Lacerda e sua querida Eliane, que nos suportam com muito carinho durante todos os preparativos, durante todo o percurso com nossas duvidas, questionamentos, problemas e inseguranças.
Nota 1000!
E quanto ao fazer a BR 135 solo aprendi que tenho que ter paciência, não sei se será em 2014, vou fazer quando estiver segura que vou me divertir sofrendo 217 KM ;)
Que esse maravilhoso ... nos vemos no caminho ... se repita algumas vezes na minha vida... Seja como Voluntária, seja como Pacer, seja como Trio, seja como Dupla ou seja como Solo, mas que seja! Que Assim Seja!
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